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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

A Tecnologia da Informação como parte da Estratégia Competitiva

Era muito comum no passado, até uns 10-15 anos ou mais, ao se justificar o desenvolvimento de sistemas corporativos, utilizar-se do argumento de que um de seus principais objetivos era reduzir ou eliminar a geração e/ou trâmite de papel. Poucas vezes se dava ao trabalho – cliente (usuário) ou a área de Tecnologia da Informação (TI) – de justificar o investimento em bases financeiras concretas, com a apresentação de um retorno financeiro esperado, seu fluxo de caixa (entrada e saída) e os cálculos correspondentes de valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), índice de lucratividade (IL) e os paybacks simples e/ou descontado (BORDEAUX-RÊGO, et al., 2009).

O profissional da Tecnologia da Informação atual precisa se conscientizar que a tecnologia tem a função de suportar as organizações a atingirem seus objetivos estratégicos que, em resumo, podem ser representados pela fórmula ↑L=↑R-↓D (TAVARES, 2010). Como as demais áreas da empresa, a Tecnologia da Informação deve colaborar com a empresa e reduzir as despesas (D) e aumentar as receitas (R), consequentemente aumentar o lucro (L). Este é o significado de agregar valor para a empresa.

Não basta apenas conhecer e dominar a tecnologia e estar atualizado com suas últimas novidades. O profissional da Tecnologia da Informação sabe aplicar seus conhecimentos técnicos ao negócio de seu empregador e torná-lo mais atrativo do ponto de vista financeiro. Ou seja, torná-lo mais rentável.



Referências
BORDEAUX-RÊGO, Ricardo, et al. Viabilidade econômico-financeira de projetos. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
TAVARES, Mauro C. Gestão estratégica. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.